O Memorial de Curitiba é um espaço moderno, concebido para abrigar
atividades culturais múltiplas, incluindo exposições e apresentações cênicas e
musicais, e preservar e expor a história da cidade. O espaço também é utilizado
para seminários, palestras, oficinas, congressos, lançamentos de livros, entre
outras atividades. Suas instalações compreendem salas de exposições (Salão
Paranaguá, Salão Paraná e Salão Brasil), um auditório de 144 lugares (Teatro
Londrina), o Mirante do Marumbi e uma praça interna para grandes eventos (Praça
do Iguaçu).
Sala Himeji
Também localizada no Memorial de Curitiba, o espaço é uma homenagem à cidade
japonesa que dá nome ao espaço.
A sala expõe a maquete do Castelo Himeji, considerado um tesouro nacional do
Japão e um dos edifícios históricos mais visitados daquele país. A obra foi
doada à cidade em 1997 e instalada na Praça do Japão. Himeji é cidade-irmã de
Curitiba desde maio de 1984. A Sala Himeji foi inaugurada no dia 19 de setembro
de 2017. (O Castelo Himeji - Surgiu em 1346 na forma de um edifício de madeira.
A configuração atual, com 82 edifícios, é de 1580. Tem uma só entrada, várias
passagens secretas e seu exterior é todo branco. Também conhecido como Castelo
da Garça Branca, o complexo é Patrimônio da Humanidade da UNESCO desde 1993.)
Idealizado nos 300 anos de Curitiba, o Memorial foi projetado em linhas
modernas, vigas metálicas, cobertura e laterais de vidro transparente, em
contraste com as centenárias construções do setor histórico. Inaugurado em
1996, o edifício, que tem projeto arquitetônico inspirado no pinheiro
paranaense, transformou-se num destacado centro cultural da cidade.
Abriga obras importantes como os altares rétabulos da Matriz de
Curitiba, talhados em madeira policromada do século 18, nos quais o Papa João
Paulo II celebrou missa quando esteve em Curitiba, além de duas volutas e dois
sacrários. Esse espaço, denominado Capela dos Fundadores, recebeu pinturas do
artista plástico Sergio Ferro, onde se percebem imagens expressivas da história
curitibana, desde a presença de portugueses, índios, mamelucos, tropeiros e
imigrantes europeus. O artista assina também o painel da Praça do Iguaçu, que
remete ao descobrimento do Brasil.
O Piso da Praça é revestido em paralelepípedos reciclados das ruas
Vicente Machado e Saldanha Marinho. Neste espaço, estão expostas em caráter
permanente obras como a “Tocadora de Guitarra”, de autoria do escultor Victor
Brecheret; “Leonardo Da Vinci”, escultura em concreto de Poty Lazzarotto; “O
Filósofo”, escultura em bronze de Zaco Paraná; o “Cavalo Marinho” e “O Sonho”,
do escultor Ricardo Todd, além das “Quatro estações” – esculturas em bronze de
João Turin, encomendadas pelo então governador Moisés Lupion para ornar um
chafariz em sua residência, que foram doadas ao município. Outro escultor, o
catarinense Elvo Benito Damo, residente em Curitiba, é o criador do “Rio dos
Pinhões”, com 15 metros de comprimento, composto de 4.500 unidades (entre
pinhões e pinhas) moldadas em argila.
O Memorial também abriga em caráter permanente, a escultura “O
Bóia-fria em Curitiba”, de Expedito Rocha, no hall de entrada do Salão Brasil.
AÇÃO EDUCATIVA
Promover a Educação Patrimonial por meio de mediações realizadas no Setor
Histórico da Cidade e no Museu Municipal de Arte (MuMA), oportunizar o acesso
da comunidade à Arte e ao Patrimônio, bem como colaborar com o processo de
integração cultural, valorização da memória e construção do conhecimento é o
trabalho da equipe de Ação Educativa da FCC.
As mediações são gratuitas e acontecem de 3ª a 6ª feira, das 9h as 12h e das
14h as 17h, no Setor Histórico da Cidade e no Museu Municipal de Arte, por meio
de agendamento através do telefone (41) 33213275 ou pelos e-mails:
educativamuma@fcc.cutitba.pr.gov.br
educativasetorhistorico@fcc.curitiba.pr.gov.br
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